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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A ÁRVORE DA AMIZADE

Existem pessoas na nossa vida que nos deixam felizes pelo simples fato de ter cruzado nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e a amiga mãe. Mostram o que é ter vida. 
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floreça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas a qual respeitamos e queremos bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabiam que iam cruzar nosso caminho. Muitos desses amigos do peito, do coração, são sinceros, são verdadeiros, sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, músicas aos nossos ouvidos, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias um dia umas horas. Esses costumam colocar muitos sorrisos na sua face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto não podemos esquecer-nos dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações, o que nos deixam mais felizes, e que as que caíram continuam por perto alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam nosso caminho com nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso e prosperidade... Hoje e sempre. Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.
                                                                                                                                   Jadson Sales

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